Qualquer um que circule pelas ruas de São Paulo conhece bem a situação: motoristas de motocicletascomo ganhar no jogo do tigrinho, a serviço de empresas ou não, costumam dar péssimos exemplos no desrespeito a normas básicas de trânsito. Impossível andar por 15 minutos na cidade sem observar motoqueiros furando semáforos vermelhos, andando na contramão, ultrapassando limites de velocidade ou criando atalhos por cima de calçadas.
Não é possível, é claro, generalizar e é preciso cuidado com estigmas. Tampouco tomar partido de outra praga urbana que é o uso abusivo, ocioso e poluente de automóveis em detrimento do transporte público, que é sem dúvida deficiente, mas tem melhorado nas últimas décadas e em muitos casos funciona. Digo porque uso.
jogo do tigreO tráfego paulistano pode até não ser o mais indisciplinado do país, mas está longe de padrões mais civilizados.
Além da velocidade no saque, o depósito é a partir de 1 real. Aproveite a maior cotação com depósitos a partir de 1 real. Jogue com centavos. Cassino online. Prêmios exclusivos. Suporte humanizado. Serviços: Cassino...É difícil não ver uma derrota do poder público em coibir o descalabro e criar um ambiente de mais educação no trânsito. Na falta de meios e instrumentos capazes de detectar a maratona de irregularidades e imprudências de motociclistas —que ocorrem também em rodovias, como a mortífera Raposo Tavares—, prevalece certo caos.
Para não ser injusto com a prefeitura, uma boa ideia vem sendo implantada com resultados positivos em anos recentes: a criação de faixas azuis para direcionar e tornar mais previsível o trajeto de motos em grandes avenidas. Devemos, aliás, ao governo de Fernando Henrique Cardoso a concessão ao lobby de fabricantes de motocicletas do direito desses veículos trafegarem entre faixas.
Plano Pós FamíliaEmbora os corredores azuis tenham reduzido o número de acidentes, as estatísticas continuam preocupantes. Segundo a prefeitura, o aumento de sinistros e mortes é proporcional ao da frota, que teve um salto de 35% nos últimos dez anos, passando de 833 mil em 2014 para 1,3 milhão em 2024. O número de vítimas fatais subiu 20% de 2023, com 403 óbitoscomo ganhar no jogo do tigrinho, para 483 em 2024.