O Brasil descrito em "O Último Azul" é distópicojogo do tigrinho cassino, mas continua muito parecido com a realidade. Como se acrescentar alguns poucos ingredientes fosse suficiente para confirmá-lo mágico ou um estado opressor.
tigre jogoÉ o que faz Gabriel Mascaro, diretor da única produção brasileira da mostra competitiva no Festival de Berlim, com uma intenção clara: "Não é denúncia, é fantasia".
tiger fortunefortunetigerDepósitos relâmpagos via pix - Deposite, jogue e divirta-seFaça sua aposta no Brasileirão — Duplicamos o seu depósito até R$1000. Clique, aposte em jogos do Brasileirão e ganhe bônustigrinho fortuneExibido pela primeira vez na manhã de domingo (16) em sessão concorrida para a imprensa, o filme de Mascaro imagina um país que despacha idosos a partir dos 75 anos para colônias, que soa como eufemismo de um governo de slogans e publicidade. A ideia é que os velhos não atrapalhem os filhos, que podem trabalhar mais e alavancar a economia do país. O pressuposto totalitário faz lembrar "Divino Amor", de 2019, em que o diretor pernambucano projeta um Brasil plenamente evangélico. Só que a questão política, agora, é apenas pano de fundo para outra discussão: o que fazemos como "o corpo velho", como o diretor descreve, normalmente tratado "como um museu que guarda experiências passadas". "Eu queria pensar neste corpo no presentejogo do tigrinho cassino, que vive as contradições e a vitalidade do presente."