O ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o militante petista Marcelo Arruda em 2022app tigre 777, prestou depoimento ao Tribunal de Júri na noite desta quarta-feira (12), em Curitiba, e disse que atirou para se defender. "Era atirar ou ser baleado. Eu não pensei", afirmou o réu.
Ele se recusou a responder perguntas do Ministério Público e afirmou que está arrependido. O crime aconteceu em Foz do Iguaçu (no oeste do Paraná), mas o julgamento é realizado na capital do estado.
Ao ser questionado pelos seus advogados de defesa, o réu admitiu que chegou de carro na festa de Marcelo com música da campanha do então presidente Jair Bolsonaro. Disse que a música estava baixa porque seu filho estava no veículo e que hoje percebe que foi "uma idiotice com certeza".
jogo do tigerPosteriormente, chegou a se referir como "uma brincadeira".
O crime aconteceu quando Marcelo comemorava o seu aniversário de 50 anos com a família e amigos em uma festa com símbolos e imagens do PT e de Lula, então candidato a presidente. Marcelo era guarda municipal em Foz e tesoureiro do diretório municipal do PT.
jogo do tigreGuaranho invadiu a festa e atirou contra o petista, que caiu ferido e chegou a reagir, disparando contra seu agressor. Mas Marcelo não resistiu aos ferimentos.
jogar fortune tigerNo depoimento, o réu disse que, ao chegar à festa, gritou "Bolsonaro mito" e que ouviu Marcelo responder "cadeia [para Bolsonaro]". "Foi uma discussão boba", disse Guaranho, acrescentando que Marcelo jogou terra na janela do carro, o que teria atingido seu rosto.
Guaranho disse que voltou para casa na sequência da discussão e só no caminho teria percebido que seu filho também tinha sido atingido com a terra, o que o deixou "com muita raiva".
O réu então disse que retornou à festa para "buscar explicação com o cara que agrediu meu filho".
jogo do fortune tigerGuaranho continuou o relato e disse que, quando desceu do carro, observou Marcelo com a arma apontada para ele. "Eu não queria matar ninguém. Falei para ele baixar a arma, que aqui é polícia. Mas ele progrediu na minha direção", afirmou o réu.
Loja Online da ZA9BET Oficial - Aparelhos loja ZA9BETEle disse que era "atirar ou ser baleado". "Me acusaram de querer matar o Marcelo por política. Mas, se ele não tivesse vindo com a arma de fogo, eu não atiraria nele, seja de que partido fosse. Foi uma fatalidade", continuou.
jogo do.tigreNa maior parte do relato ao júri, a defesa de Guaranho tentou enfatizar os tiros e agressões sofridos por ele no local do evento e as sequelas disso. Ele diz que está com projéteis em partes do corpo e tem dificuldade de locomoção.
Antes de começar a fazer perguntas ao réu, o advogado de defesa Ércio Quaresma alertou que havia um laudo apontando amnésia pós-trauma. Pela manhã, outro advogado de Guaranho, Samir Mattar Assad, também já havia dito em entrevista que o seu cliente não se lembrava do dia do crime.
Apesar das declarações dos advogados, Guaranho respondeu as indagações sobre o caso sem alegar desconhecimento. Os jurados também questionaram o próprio réu se ele tinha memória do dia do crime. O ex-policial afirmou que se recuperou aos poucos e que "me recordo do dia".
Guaranho é acusado pelo Ministério Público estadual de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum.
Após o crime, o ex-policial foi internado em um hospital e depois teve a prisão preventiva decretada. Em setembro passado, obteve uma decisão judicial que o permitiu migrar para a prisão domiciliar, para receber tratamento médico adequadoapp tigre 777, segundo ele.